Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

DOIS MESES E UM DOMINGO

Dois meses se passaram... TantasCor do texto coisas aconteceram nesse tempo.
Emoções novas. Esse domingo de outono, céu de um azul manso, tranqüilo, introspectivo, me convida a caminhar na Praça da Liberdade. Liberdade para meus pensamentos.
Quando você me dizia que tinha que aprender de cor a tabuada ou as capitais do Brasil e do mundo, nem imaginava que de cor quer dizer no coração. De cor sei do meu último “plantão” com você, do seu aborrecimento porque E. insistia em cortar suas unhas do pé, do seu olhar vitorioso de quem acabara, mais uma vez, de descumprir uma ordem dada. De cor sinto minhas mãos nas suas no momento da partida...
De cor, entre uma passada e outra, sei que a distância é um excelente remédio para as confusões do amor e nesse momento fica resolvido, o que há dias parecia não ter solução.
Entre uma visão dos sonhos que me cercam e a realidade de uma matéria sendo feita, pergunto ao homem que filmava se fiquei bonita na fita e ele responde: você é! O espaço se enche com a presença de sua ausência.
Fico imaginando por onde andará você? E imaginação é coisa mágica: tem o poder para ver e cheirar o que está ausente.
A dor agora começa a ir embora e deixa espaço para a saudade se instalar.
Saboreei cada raio de sol, as risadas provocadas pela minha companheira de passadas, pelo café no Santa Sophia, pelas confidências trocadas, pelas msgs recebidas, pela visão das cores dos sonhos que me cercam.
Tempus fugit! Portanto Carpe Diem”.
Colhi esse domingo, mãe, como quem colhe uma flor que nunca mais se repetirá! Plantei nesses sessenta dias as derradeiras sementes...

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