Encontrei, na casa de mamãe, um pequeno livro que dei a ela em 1994 de Dan Greenburg: O manual da mãe judia. É muuuito engraçado. Da minha dedicatória não entendi nada do que escrevi: “Para a mãe de ontem, hoje e sempre (até aqui tudo bem). Da filha mais velha (sou a caçula) por causa do filho mais novo (só se for o Rozenbaum do Lar Doce Lar/Caldeirão do Huck), de 20 anos hoje!” Reli o livro pra ver se descobria e... Nada. Tudo bem deixe pra lá! Este pequeno livro trás toda a grandeza e complexidade dessa que é uma das mais árduas artes da natureza humana – a arte de ser Mãe (qualquer mãe, pois para ser uma boa mãe judia não é preciso ser judia. Aliás, nem é preciso ser mãe – uma secretária japonesa ou um pizzaiolo italiano também podem dar conta do recado). O conceito de extremo sacrifício pessoal associado à educação e proteção de crianças (algumas até acima dos 30 anos de idade) ultrapassa a barreira das religiões, idades e mesmo sexos. De maneira simples e esclarecedora, este manual explica as estratégias fundamentais. Afinal, qual o uso correto do Sentimento de Culpa? Qual é a filosofia que se esconde por trás de todo e qualquer Gesto de Controle? Como desenvolver a Técnica do Sofrimento Básico? Como é possível incorporar rapidamente o Sofrimento Alheio? Tudo isso detalhadamente explicado e com exclusivos exercícios para treinamento.
Logo depois da introdução do autor tem a Advertência da Mãe do Autor que vocês podem ler abaixo:
“Só queria dizer a todos que este livro foi escrito pelo meu filho que é um rapaz muito esforçado. Eu não cheguei a ler o que ele escreveu aqui, mas sei que deve ser muito bom se foi ele quem escreveu. Vocês hão de concordar que, para um rapaz que escreve tão bem, nem seria um sacrifício muito grande mandar de vez em quando uma carta para a mãe que gosta tanto dele, mas parece que os rapazes de hoje em dia tem coisas muito mais importantes a fazer do que escrever para a mãe. Tudo bem. Eu só espero que vocês gostem do livro e que a experiência tenha servido para ele aprender alguma coisa que preste”.
Assim, rindo a cada capítulo, fui reencontrando as mães judia que habita cada um de nós.
Ri muito minha rainha! Pai tá dentro disso tb hehehe.
ResponderExcluirBeijão nocê
Freddy
Claro que tá! Não tem PÃE? E eu bem sei que vc é um deles...Beijuuss n.c.
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