Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

sábado, 16 de janeiro de 2010

HÓSPEDE E COMIDA INDIANA COMBINA SIM!

Estou com hóspede em casa e mesmo sendo minha irmã, mais paulistana que mineira, não deixa de ser uma convidada. O ritmo da casa muda: tiramos aquela roupa de cama nova, a louça que não está lascada, a toalha de mesa nada desbotada. Tento mimar sempre meus hóspedes ou convidados com aquilo que gostam. São pequenas delicadezas que me faz acreditar que, assim, eles se sentirão “em casa”. No café da manhã, todas as granolas e quitutes que ela tem por hábito comer lá em Sampa e no cardápio do almoço, carne vermelha nem pensar! Como ela é chiquérrima, decidiu retribuir esses agrados, nos convidando para um almoço diferente. Folga para "lerê". Então, fomos todos almoçar num restaurante indiano, “Maharaj – tempero, música e arte”, que não conhecíamos. Lá aprendi que a palavra Maharaj tem origem sânscrita e significa grande rei. Devido à grande influência do sânscrito no vocabulário da maioria dos dialetos na Índia, o termo é comum em muitas línguas modernas, tais como punjabi, bengali, hindi, gujarati, etc. Seu uso é principalmente para hindus soberanos. Maharaj é também utilizada para designar um guru, uma pessoa que possui valores e atributos que estão acima do rei, e o chef – cozinheiro chefe – em festas religiosas ou de casamento. Como vocês já sabem qual é o meu pecado maior - a gula – tento minimizá-lo, um pouquinho, compartilhando o que degustamos. Os drinques especiais e super produzidos foram o Khajuraho (bacardi lemon, frutas tropicais, pimenta dedo de moça fresca, licor de pêssego, club soda e hortelã) e o Kerala (cachaça Diva, sorvete de coco, suco de abacaxi, grenadine e Curaçao blue) além, é claro, da “lôra gelada” que no sol de sábado, desceu mais que redonda.



Entrada: Pães – Roti (pão indiano) e Roomati Roti (pão bem fino feito na chapa) com molhos de tamarindo, mamão, hortelã e manga. Foi o início da tão famosa pimenta indiana. Mas estava, para mim, na medida certa.
Pratos Principais:
Murg Makhani – frango em cubos ao molho de tomate com creme de leite temperado com especiarias que se não fosse por essas últimas, poderia jurar que era aquele strogonoff básico que fazemos, na cozinha lá de casa, para a meninada.


Murg Curry – frango em cubos servido ao molho curry, uma especialidade Monghul. Delícia!
Gosht Korma – cubos de cordeiro cozido com castanhas de caju e creme de leite. Foi o meu eleito para todas as calorias extras que tenho tentado me livrar ao longo dessa semana. No cardápio havia o aviso para escolhermos o teor de pimenta – leve, moderado e apimentado – e avisar o garçom! Mesmo sendo uma “chegada” na vermelha, escolhi "leve" e confesso que o resto da turma, não tão “chegados” assim, achou a comida apimentada. Eu, para variar, comi de joelhos, degustando o mistério, explorando o segredo e saboreando a Índia! Com hóspedes assim, só aumentando o número de acomodações, vocês não acham?


2 comentários:

  1. E não é que até deu vontade de experimentar? Vim para agradecer e retribuir a visita simpática lá no Lado B e acabei descobrindo um lugar super interessante em sintonia com aquela frase antiga "vivendo e aprendendo". Bjs.

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  2. Oi Miguel
    Obrigada pela visita de retribuição e pode experimentar que vale a pena! Só cuidado com a pimenta...
    Beijuuss n.c.

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